O amor é assim, um dia pode estar tão perto e em outro bem longe. Se parece com um belo dia de lua cheia quando na plenitude da sua força exerce influência sobre os rios e mares... é o período em que as águas se tornam mais ativas! No entanto, há momentos em que o amor fica bem distante, vazio e insignificante. A calma do nada é o único horizonte. Poderia compara-lo com a fase da lua minguante, quando sua luz que outrora estava vibrante no céu agora vai desaparecendo como as cinzas levadas pelo vento.
E quando esses dois extremos de sentimentos resolvem cruzar caminhos na vida de alguém? Pois é.... neste instante, o nosso eu, começa a clamar para não ter nascido! Isso ocorre porque a nossa mente embaralha, o corpo tem espasmos nunca antes sentidos, e a nossa alma não entende e fica doente.
Tudo aquilo que a memória construiu ao longo da nossa história começa a ruir, como um quebra cabeça que por tempo estava montado, no entanto sem circunstancias racionais derruba os nossos conceitos, valores, ética e moral que até aquele instante nos garantia uma falsa sensação de bem-estar. No entanto, a única vontade que permaneceu após essas invasões paradoxais de sentimentos tão contrários em nossa cabeça foi a de reconfigurar nossa maneira de viver.
Isto porque a falta de compreensão foi a única certeza que veio na mente, como aquele dia em que a razão dizia não vai, mas o instinto do querer sentir e tocar te cutucava e dizia segue! É quando o desejo te empurra para a estrada que não tem um destino traçado, então ele, fará você compreender o sentindo da fragilidade que os grandes amores carregam.
- Autor: O poeta da vida (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de junho de 2021 18:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários2
Parabéns! Eu te reclassificaris como o " filosofo_ poético da vida". Texto em prosa poéticas,com lição de vida e muita sabedoria. Aplausos!
Obrigado professora Maria Dorta. Agradeço a dica e sua disponibilidade de tempo para ler o texto que elaborei.
Belíssimo poema!!! Adorei as metáforas!
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