Um pedaço de papel vazio
Uma vontade de procurar alívio
Um cego falando em libras
Procurando conforto em outras vidas
Rimando versos a toa dentre essas linhas
Vista a máscara a toa, apenas sorria
Nada mais valioso do que uma risada por dia
Alimente-se do sangue de pessoas sadias
Faça isso faça aquilo, me obedeça
Esvazie a cabeça que já é sexta
2/7 de felicidade são o suficiente
Trabalhe, reproduza e morra doente
Venda sua alma pela etiqueta de gente
Deus me livre ser artista indigente
O que te falta é fé, venha ser crente
Levante e cante, abrace e sente
Mascare a criança que cresceu carente
Não seja diferente pois ama dinheiro
Engula lágrimas alheias no seu próprio enterro
Não é possível que isso seja verdadeiro
21 linhas não resumem o século inteiro.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.