Entre brumosa trama no passado
De sensitivos dados me lembrava,
Na minha solidão e lado a lado
Cada detalhe, vívido, aflorava...
E vivia a ouvir vozes ou o ruflado
De imagens espectrais, pois me faltava
Do meu viver gregário o antigo agrado
Que cotidiana vida me aportava.
E senti-me perdido...A mente aérea
Co’ essa vil solitude que crescia,
Preenchia-se, a si mesma, de uma etérea
Ilusória vivência... Até que um dia
Surpreendi-me, das noites nas caladas,
Em solilóquios dando gargalhadas.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de maio de 2021 17:04
- Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.