Carlos Lucena

INDIZÍVEL

INDIZÍVEL

Nem sei bem o que dizer
Falar um pouco do que vi
E do que sou
Não seria a certeza
De que valeu a pena ser.
Desnudar a alma
Tirar as meias
Pra entrar com calma
No quarto escuro das procuras
E ver o sentido dessas vis loucuras
Que a vida impõe
Com tantas frescuras.
E assim se vão até às ternuras
Vividas
Perdidas
Sentidas
Na eterna busca de querer
E na longa estrada
Percorrida pelo meu ser.
Percorrida tantas vezes
Em sol ardente
Ou em frio orvalho
E de repente
É sol que nasce
É sol morrente
E passamos a vida toda
Sem saber o que dizer
E o que se sente.

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de Maio de 2021 19:45
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5

Comentários1

  • Hébron

    Belíssimo poema, Carlos!
    Abraço

    • Carlos Lucena

      Abraços poéticos, meu querido!



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