O Castiçal com suas velas ilumina a linda sala de jantar
Os olhares parecem miras querendo penetrar a alma ávida de amor
Assim, n'uma noite reservada ao encontro dos desejos, podem de Eros sentir o calor
Despojados da matéria, sim, se entregam alucinadamente aos seus largos anseios
Guardados como jóia em cofre antigo com segredo só sabido pelos dois
Longos anos a espera desse jogo de carinhos em seus intensos devaneios.
A meia noite, a meia luz, o menu esfria sobre a mesa, o buquê do vinho estimula ainda mais o apetite pela troca de caricias, que as mãos já tremulas não conseguem disfarçar mais tanto desejo, pelo cheiro da pele, pelo sabor do beijo.
Foram anos! Anos de espera apertando o coração para atravessar rudes caminhos
Acreditavam ser aquele seus destinos, até pensavam ser felizes, mas era alarme falso. Já haviam sido prometidos no astral, para viverem aqui os seus carinhos.
O Castiçal já sem a luz das velas que acabaram, presencia o cenário de amor de um casal, sobre os lençóis macios que aconchegou corpos ardentes e sedentos, n'uma madrugada mágica para os dois. Com o raiar do dia, o Sol, e deles o ardor.
Passe o tempo que tiver que passar!
Uma saudade incontida mesmo sem nunca ter tido, um silêncio misterioso numa busca um do outro para se viver
Duas forças que se atraem, o encontro Almas gêmeas! Um amor lindo de se ver.
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 25 de maio de 2021 11:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários1
Um poema com todo o romantismo do poeta!
Bonito, meu amigo
Abraço
Carissimo poeta Hébron!
Como dizia o poeta Wander Lee, românticos é uma espécie em extinção !
Rsrsrsrs
Abraços
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