Divagando...
Solto, meu pensamento no ar
Feito bolha de sabão...
Sobe e se perde ao divagar
Não encontrou refúgio na imaginação
E, nesse momento vazio, languidamente adormeço
Aí, não há mais pensamentos
Entre sonhos me perco...
(Ema Machado)
Solto-me perdido em sonhos
Sou o próprio devaneio em liberdade
Não sei mais o que é pensamento
Perdido nas alturas do divagar
As formas que crio são vivas verdades
Que preenchem meu espaço baldio
Dos momentos que eram um vazio
(Hébron Reis)
Me solto
Como quem solta uma pipa
Ou quem assopra plumas ao vento
A alma se solta
A pele que reveste o corpo
Se afroxa em alívio
E nada mais pode me prender
E agora posso então dizer
Aprendi a me soltar
Relaxar
E desejar não soltar
O amor que carrego no peito
Por você que ensinou-me a amar
-(Lucita)_
Solto sim! Ainda bem que solto, muito mais que solto
N'um breve tempo experimentar, encontrar, divagando com outros nessa prazerosa soltura
As cores do mundo que pintam a alma com traços de liberdade
Que leva para longe a mente, da matemática destrutiva
Solto, a futilidade se esvai dando vez à realidade
Amarras mantenedores da ilusão são retiradas em tempo certo
É preciso viver intensamente essa soltura antes que se acabe
Colher as flores do jardim! Sorrir, correr, sentir felicidade
Claudio Reis
Sigo solto e envolto
Nesta áurea menina, e fugidia
Corro livre e loucamente
Para os braços da poesia
Que me gestou a vida inteira
Foi minha mãe, e parteira
Me mostrou um mundo novo
Que eu sempre vislumbrei
Se ando com passos lentos
Releve, entenda, eu cansei
Mas não arredo, sou atento
No caminho que inventei
(Shimul)
Sigo solta
Absorta... afoita
Deixo - me levar às alturas
Navego nuvens de algodão
Nas asas do pensamento
Solto as amarras do tempo,
Sigo a desordem do coração
Que não conhece razão
Divago... afago meus versos
Solto rimas ao vento, despretensiosa
Às vezes faço um bom poema
Noutras só um dedo de prosa...
Sou assim, solta nos braços da vida
De abraço em abraço...
(Edla Marinho)
Solto-me na minha imaginação
Pinto a lua na cor do sol do meio-dia
Fugido da noite em frestas incandescentes
Sem findar o dia
Vejo o mundo em luzes inebriantes
Causando impacto constantes
Pinto as estrelas na cor quartzo
Refletindo na harmonia de cores brilhantes
Sem findar a noite
Matizando as luzes do universo
Traz a tonalidade em cada reflexo
(Ernane B.)
Coroar o tempo com a alegria
é preciso aparentemente
as coisas simples do universo aceitar ,
por exemplo:
a beleza das flores,
é preciso flores perfumadas
as borboletas e aos lindos pássaros ofertar.
divagar entre os canteiros
onde os colibris já são majoritários donos.
e especial com muita atenção analisar
uma terapia que calmamente
aos cansados olhos humanos
a felicidade que existe num lindo jardim
com humildade anelar.
(Corassis)
Meus pensamentos hoje me levam além
Será que estou vivendo de sonhos
De passado, ou de esperança?
Suspiro todos os dias,
Pois o agora, nunca me foi suficiente
Desejo o infinito
É como se o dia não me bastasse
Divagando em minha história
Percebo o quando as dores
Por vezes, me consomem
Deixo de lado tudo que gosto de fazer
Mas luto entre um sentir e outro
Para não ser o algoz
Da minha existência
Apenas vivo...
E no interior do interior
Divago sob meu SER
Todos os dias.
(Neiva Dirceu)
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de maio de 2021 09:57
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários4
Ficou um trabalho muito bonito, Edla!
Grande abraço
Realmente, Hébron, o mesclado está muito lindo mesmo!
Parabéns aos poetas colibris, ficou divino, muito bem organizado.
Pois é, querida Geralda Maria, a poeta Ema fez um bom trabalho iniciando e organizando este trabalho. Tenho a honra de fazer parte deste grupo.
Grata por sua leitura e comentário, meu abraço!
Ficou demais! Parabéns a todos!
Somos muito bons juntos, não é mesmo amiga querida?
Bom final de semana para nós...
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