Em meio aos prantos o pobre homem orou, queixando-se para Deus indagou:
Quanto vale para o homem obter felicidade? Qual o valor a se pagar para se ver livre da maldade?
Se não tem preço uma vida, por que por tão pouco o Homem mata e a dizima?
Se suas bênçãos são pela graça, por que ouço venderem nos templos e nas praças?
Observa ao grande e afortunado, que bem ele fez? Enquanto ao pobre e desamparado indaga quando será a sua vez?
Se para o roubo e a corrupção não tem mais solução, peço que livra-nos desse mal e proteja nossas mãos.
Se eu como filho sofro e fico indignado, imagino tu Nosso Pai o quanto não tens chorado.
Se por amor uma mãe chora ao ver seu filho sofrer a desdém, quanto mais o Senhor que o seu amor vai muito além.
Sei que choras comigo e com a todos injustiçados, saber que nas dores estás presente isso me tem consolado.
- Autor: Vam.Lira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de maio de 2020 19:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
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Comentários3
Gostei. Um poema afetivo, que sensibiliza quem lê. Parabéns !
Feliz que gostou e por seu comentário obg
Abrçs
Que poema lindo! Uma bela reflexão sobre o caráter amoroso divino. De fato só Ele é consolo e esperança em meio as crises.
Obrigado Bárbara ! Bom complemento!
Abraços
Que poema lindo. Amei.
Obrigado !
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