O povo brasileiro
Tem certeza,
Por não ser besta afinal,
Que neste alvoroço formado,
Burburinho em ebulição,
Palanque já armado
Para a eleição,
Candidatos qual vespeiro
Em ação,
Embora muito longe ainda
Da corrida presidencial
De 2022, as cartas
Já estão postas à mesa.
Dado sob medida o baralho.
Sentado o malho
No tacho do retalho,
Separando o joio do trigo:
Candidatos bons, ruins,
Ou candidatos a candidatos;
Depois caro amigo,
Devidamente as cartas
Bem embaralhadas
Para a eleição vindoura,
Saber-se - á quem terá
Em mãos a carta vencedora,
Quem o trunfo deterá
De a carta maior possuir
Para vencer o pleito eleitoral.
Havemos de convir:
O Brasil não é pra principiante.
Tem que saber jogar o jogo.
Uma batalha não convergente
Com idiocracias, com jogador
Burro , grosseirão,
Turro, vacilão
E incompetente!...
O jogo político
Não é pra ignorante
Da lide política -- ciência
E arte de enganar
Trouxas e sabidos.
Requer pericia pra lidar
Com as arrapucas
Costumeiras deste certame
De lobo engolindo lobo.
O jogo de interesses
Tem suas peculiaridades,
Tem suas acuidades
De baixo e alto clero,
Nos bastidores da velha
Política agindo,
Na busca incessante por poder,
Quanto na partilha do bolo
A cada participante vai caber?
A partida está sendo jogada.
Os postulantes
Ao Palácio Do Planalto
Dão as cartas.Jogam na mesa
Todas as fichas que apostam
Nas suas candidaturas.
Tem dó !
É cada vez maior
O número candidatos
Que assim do nada aparecem
Em cada pleito eleitoral.
Alguns, apenas por especulação,
Porque à hora da efervescência,
Sairão de cena...
Na refrega a ser travada
Na eleição
Do ano que vem,
Para eleger o presidente
Da República e formação
Do Congresso Nacional,
Neste que é o mais
O importante processo
Eleitoral brasileiro,
Haverá, decerto,
Os que darão faniquitos,
Farão jogo de cena,
Em razão de saberem
Que estão na rabeira,
E que dificilmente
Lograrão chegar
Ao pleito eleitoral
Aptos à batalha derradeira.
Os favoritos
Já correm a pegar
A Tocha Olímpica.
Partem na dianteira.
E nesse torneio,
De intrigante liça,
Tirem do meio
Do caminho a Justiça.
Deixem o povo decidir
Nas urnas quem chegará
Em primeiro lugar
No mais importante
Certamente eleitoral brasileiro
Que dicidirá os rumos
Da tão sofrida Nação brasileira !
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de maio de 2021 09:46
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 14
Comentários3
Pura vrdade, poeta. Pura verdade...
1 ab
Nelson Medeiros, já o acompanho desde o Recanto das Letras. Que bom receber comentários elogiosos de uma pessoa educada, de bom nível.
Obrigado amigo!
Sei que aqui no Meu Lado Poético, não estamos sujeito a ataques de baixo calão, como tenho recebido de um camarada que se intitula AnjoRafael, toda vez que posto um texto no Recanto e essa pessoa o relaciona com ele próprio e passa a me dirigir ofensas às quais, sinto vergonha de repeti-las.
Muito Lamentável!
Um exemplar poema socio_ político de alguém que como poucos tem olhos para ver e cabeça para raciocinar e corajosamente se coloca. Admiro suas críticas veladas ou escancaradas e sempre bem apropriadas. Não ligue para Anjos decaídos que têm visão distorcida e como muitos brasileiros,infelizmente, têm visão limitada e não tem capacidade analítica e por serem pequenos,arrastam para a vala comum da imbecilidade aqueles que como você,sabem refletir e se expressar com propriedade. Aplausos!
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