Desnuda a Alma
A noite é de outono!
Como é de a natureza transmutar
Desnuda a alma com o alvorecer
Vejo-te assim ao amanhecer!
Eu vou tomar você para mim...
Na cama poesia, café com leite
E te amar de novo, neste deleite.
Minhas mãos seguem...
Suntuosas, tuas curvas delinear
Vejo soprar o vento adentrar
Janela entreaberta...
Faz sussurrar "nuances" seus ouvidos
Como um redemoinho de ventos.
Sopram as folhas do outono
Vejo nua as árvores e lamento...
Queria poder vestir a alma
Tua natureza branda acalma
Teu despir vem o frio intenso!
Faz tua alma nua e trêmulas
Abraço-te, aqueço e adormeço!
_ Ernane Bernardo
- Autor: Ernane Bernardo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de maio de 2021 20:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 44
Comentários3
Breves e profundos
Lampejos de fugidia felicidade
Marcam esse breves momentos
Que levamos para a nossa
Tão breve eternidade
Forte abraço, Poeta
Essas memórias montamos o “Lego” de nossas existências...
Forte abraço...
Bom dia Chico Lino, concordo plenamente, esses breves momentos, ótimo início de semana, forte abraço.
Que intensos versos, amigo Ernane!
Muito gostoso de ler...
Meu abraço!
Bom dia Edla Marinho, que bom que gostou, ótimo início de semana, abraços.
Um poema de amor que desnuda a alma e revela a inocência por trás do belo. Amar e amor são termos sublimes. E o poeta soube sensivelmente passar esta mensagem.
Abraços ao amigo colibri.
Bom dia poeta colibri, que bom que entendeu cada verso, gratidão por comentar, abraços poéticos.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.