Carlos Lucena

MATER-NAMENTE

MATER-NAMENTE

Sou a semente
Do solo
De um peito fértil
Que o amor não só 
Da carne mas do coração brotou
O amor fecundou-te
E me fez brotar 
Das entranhas 
Do teu Sangue
Langue
Conheceu-me antes 
Que A luz do sol  me envolvesse.
E me abraçasse
Quando me fazia respirar 
Parte do teu oxigênio
E sorver o alimento que degustava.
E ainda hoje mesmo a passear nos ares
E posta no mistério dos altares
Permanece a semear
A semente
A flor
E se de novo um dia me encontrares
Certamente me abraçarás como antes 
E com o mesmo amor.

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de Maio de 2021 00:16
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 7

Comentários1

  • CORASSIS

    Bela homenagem!
    Bravo poeta, abraços



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.