CANÇÃO DA INQUIETUDE
O pensamento me vem
Como ondas impulsivas
E o coração pulsa
Em desordens convulsivas.
E as minhas veias
Como rio quente
Fervem em disparada.
Não vem sequer
Um momento de descanso
Porque tudo em mim
Soluça sem remanso .
E tudo corre como imagens
Observadas de dentro de um trem.
Não consigo acalmar a ânsia
Que de vez enquando vem
E se eu não correr
Foge pelas mãos
Esse resto de virtude.
É por isso que
O que há de mais comum em mim
É essa forte inquietude..
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2021 06:42
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários3
Acalme- se e tome chá de compor poesia. Da boa!
Vc não gostou Dorta, da poesia?
Claro que gostei! Daí,ter aconselhado,com a devida vênia, a continuar compondo sua poesia de classe!
..."O que há de mais comum em mim
É essa forte inquietude"...
Trago está inquietude também. Acredito que é pertinente, e faz a gente pulsar, criar.
Abraços ao poeta, Carlos Lucena!
Brincadeira, querida poetisa, Dorta!
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