Gisa Rêveur

Aquarela monótona

Enxergo minha aquarela que és o mundo Na tela percebo o teatro de cor
Oh! Meu senhor, que obra pictórica de horror
Delibero o inexistente
As leis que regem sobre nós
Encontro a vida sem gente, urgente, pendente...
Linhas dinâmicas decorrente
Supremacia das cores e formas
Esse é o caminhar das pessoas que choram
Profusa a direita, harmonia a esquerda
Equilibrio perdido
Laços atados e desfeitos de um amigo
Contradições incoerentes, principio vencido
Luta dos sons, gemidos e rufos corrompidos
Ei, garota, sai dessa bad emocional  

Revolucionários gritam, por um pouco de paz Será que tu encherga a eficaz?  

Não dispensa o objeto colorido d'água 
Evacua de uma vez essa mágoa
Redondo ou círculo, trapezio ou triângulo 
A nomenclatura da dor deste ângulo 
É o cancro da bolchevização da vida
Impressionismo é a arte de ser surpreendido
Paisagens compostas por massas coloridas e largas
Termos musicais, improvisações e composições realça o que dito  
Fluidez biomórficas, contornos não geométricos surgem
Pura evocação do interior da vida Sonho algum, sintese mal reconhecida
Defesa abstrata Existe uma criança que acreditava,
Nas cores de marca-da-água, que se podia mergulhar nas cores de calmaria
Que se podia se perder na discrição com a tonalidade da esperança
E que se podia então, voltar a ser criança
Esse é um retrato da aquarela perdida da monotonia de um fato.

-Gisa Rêveur-

  • Autor: Gisa Rêveur (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de Maio de 2021 13:25
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 15

Comentários2

  • Shmuel

    Muito bom mesmo! De tirar o fôlego.
    Abraços!

  • Ema Machado

    Excelente, profundo! Aplausos!



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