PUJANTE

Carlos Lucena

PUJANTE

Vejo - me submerso na exaustão
Minhas mãos
Já não fecham
Os calos transbordam
Meu repouso é o cansaço 
E sou acariciado
Pela fragilidade dos meus braços
E pela incerteza das pernas
Mas o coração avança
E mesmo no cansaço
Vou até onde a palavra alcança
Porque a palavra é dança
Esperança
Pujança
Arranca os calos
E anula os abalos!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de maio de 2021 00:53
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6
Comentários +

Comentários1

  • Shmuel

    Um poema com um ritmo bom de ler.

    Abraços,



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