Carrinhos de rolimã!
Singelamente construídos
com tábuas, restos de obra,
rolamentos automotivos
e sonho executado com afã.
Carrinhos de rolimã!
Surfam nas ondas do asfalto
em manobras no concreto,
velozes no tubo mais alto,
na garantia do freio de chinelo.
Carrinhos de rolimã!
Em imprevisíveis manobras radicais
vivenciam urbanas experiências,
rolando velozes, descendo ladeiras,
na cidade, pegando ondas maneiras.
Carrinhos de rolimã!
Livres, correndo pelo prazer,
deslizam com imensa emoção,
sem disputa ou competição,
apenas o simples sobreviver.
Carrinhos de rolimã!
Na brincadeira da infância
a incansável felicidade,
talvez Juvenil inconsequência,
que se perde com a maturidade.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de abril de 2021 14:59
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 17
Comentários5
Carrinhos de rolimã!
Lembrou minha infância... Tinha até nome, Tubarão. Pelo formato e marcas de ranhuras na parte baixa da dianteira.
Precisamos reviver essa felicidade juvenil...
Abraço, meu amigo
Caro, Hébron. Estava com saudade dos seus comentários. As lembranças da infância estimulam a nossa poesia. Um abraço, meu amigo.
Amigo poeta Helio
realmente viajei no tempo...
hoje nossos brinquedos do passado, para esta geração, não tem valor!!!
Mas a nós, causava emoções ,
Parabéns por relembrar !
Olá, Corassis. Obrigado pelo comentário perfeito. Sem dúvida, causava muitas emoções. Um abraço, meu amigo.
Lindas lembranças, mesmo eu tendo 21 anoa andei um bom tempo de carrinho de rolimã, meu pai construia para mim, era uma epoca boa
Olá, poeta. Obrigado pela leitura e comentário. Fico feliz por você ter tido a oportunidade de "deslizar com imensa emoção" em um carrinho de rolimã construído pelo seu pai. Um abraço
Linda lembrança, poeta Hélio Valim.
Abraços,
Olá, Shmuel. A lembrança é um excelente combustível para a poesia. Obrigado pela leitura. Um abraço.
O poema é belo e remete-me à minha infância.
Olá, Paulo. Obrigado pelo comentário, que bom que o poema trouxe-lhe lembranças da infância. Um abraço.
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