A água se faz turva para esconder a realidade
O sol se acoberta para fingir a noite
A lua cega o brilho acanhado
As muitas palavras soam profanidade.
De bocas resvala falsidade
De mentes nasce a perversão
Do ser parvo se faz ilusão
Do ser depravo deleita em paixão.
A matrona que divide a personalidade
Rabisca um futuro incerto
Leva seu corpo ao purgatório
Termina a vida sem familiaridade
A alma de joelhos vai chorar piedade.
- Autor: Sérgio Baginski (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de abril de 2021 21:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
Comentários1
Poema psicológico!!
Muito bommm...
Bravo!!
Obrigado. Escrevo com base no que vivo e vejo ao meu redor. Entres amigos, família e sentimento.
Muitos podem não entender, mas poucos podem ter a sensibilidade que conectar as palavras ao sentimento de quem escreve.
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