Consttantine

Defina-me!!!

Sou inimiga da sanidade!

Conduzindo a todos pelo caminho da ingresia!     

Fazendo-os esquecer temporariamente, dos amores ausentes, que empecem as suas vidas...

 

 Sou rebelde e, também desregrada!

 Faço da noite o meu refúgio!

 Contudo, não fujo!

 

Vou até o fim das conseqüências, fazendo-te de meu escravo convicto!

Relapso aos sentimentos cativos!

Não discernindo à realidade do amor!

Dentre, os devaneios da paixão desmedida... 

   

 Sou capaz de disfarçar as minhas maldades!

 Seduzindo-te nos bares, gafieiras, tabernas e botecos da vida!

 Ofertando substâncias amáveis, amenizando sua dor, com se fosse morfina...

 

Nos meus braços o frágil sempre se esmaece!

E, como um anjo adormece!

Perguntando, enfim, a minha graça outrora esquecida!

Com pungência, penetrando em sua alma!

Mui prazer, me apresento!

Eu sou a boêmia!

 

 

  • Autor: B.R.B (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Abril de 2021 20:27
  • Comentário do autor sobre o poema: Esse poema foi escrito baseado na vida de um grande amigo meu, que ao perder o seu grande amor, mergulhou em um poço tão fundo; que a sua realidade transformou-se em uma mera utopia... Eu acredito que o amor próprio deve permear a princípio de tudo; a nossa própria vida.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 18


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