Sou inimiga da sanidade!
Conduzindo a todos pelo caminho da ingresia!
Fazendo-os esquecer temporariamente, dos amores ausentes, que empecem as suas vidas...
Sou rebelde e, também desregrada!
Faço da noite o meu refúgio!
Contudo, não fujo!
Vou até o fim das conseqüências, fazendo-te de meu escravo convicto!
Relapso aos sentimentos cativos!
Não discernindo à realidade do amor!
Dentre, os devaneios da paixão desmedida...
Sou capaz de disfarçar as minhas maldades!
Seduzindo-te nos bares, gafieiras, tabernas e botecos da vida!
Ofertando substâncias amáveis, amenizando sua dor, com se fosse morfina...
Nos meus braços o frágil sempre se esmaece!
E, como um anjo adormece!
Perguntando, enfim, a minha graça outrora esquecida!
Com pungência, penetrando em sua alma!
Mui prazer, me apresento!
Eu sou a boêmia!