Cortaram minha brisa
Na curva o vento desliza
Chove raio e parabrisa
E o tempo cura feridas
Afiado no baseado
Bolado pelo fato
Mais um golpe do machado
Moe o tronco e salva o cabo
Finos feixes na faixada
Já não ligo pra mais nada
Faço poesia mal amada
Rimas rentes calibradas
Sem dar pala vem pra sala não me larga só na vala fica frio e o vento entala nos meus rios sem estradas, quem me ouviu? Alguém vos fala que minha mente não se encaixa, porcos mentem na sua cara e ninguém não fala nada, olhos sempre na estrada o cabresto vem de casa, pede arrego e puxa saia mas a mãe sempre vaia, existe ficha que me caia? A inveja sempre vaia, puxa fio e corre arraia no meu pódio sem medalha, almas amaldiçoadas presa em Ciclos sem que saia, arranha porta estoura o tímpano, dizem que Jesus tá vindo, temos pó e muito vinho, mas não vejo muitos sorrindo... Ricos rindo no Olimpo, a chuva cai e vou sentindo que nos vai um tempo lindo como areia do rio Nilo e pirâmides se abrindo, fecha o selo pequenino, sem apelo pequenino, o tempo corre pequenino, todos morrem pequenino...
- Autor: Levy ( Offline)
- Publicado: 12 de abril de 2021 16:57
- Comentário do autor sobre o poema: Para de cortar árvore.
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 15
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