Muitos estão ali, e vão
chegando mais ainda
Na festa macabra
Que que vai rolando...
Chegam mais...muitos mais
Se abuletam, se estreitam,
Se enroscam ,
Na folia fúnebre...
Muitos mais chegam eufóricos,
Se juntam tresloucada
E irresponsavelmente,
Dando vazão à sua sanha
Festiva, no desenfreado
Afã de mais orgia --
Festas... festas...
Mais ainda se juntam,
Não se dando conta
Que estão indo
Para a balada da morte,
Enquanto rir e comemora
O inimigo Invisível, a Covid-19.
O vírus espreita, aguarda
O momento de fazer
Mais vítimas no banquete
De infecção e mortes,
Tendo como seus
Colaboradores e cúmplices
Na balada de horrores:
Descuidados inconsequentes,
Aglomeradores, charlatães
Que indicam remédios
Cientificamente ineficazes ,
Inimigos e sabotadores
Medidas de segurança
Contra o Coronavirus:
Como distanciamento social,
Álcool-gel, uso de máscaras
E mais o que for necessário,
Por amor a vida.
Meu Deus, que contradição
Cruel, atroz e desumana!
Enquanto muitos se infectam,
E alguns não resistem
À infecção e morrem,
Há uma turma do coração
De pedra, cujo deus
É o dinheiro, que ao invés
De contar flores
De benevolência
E compaixão às pessoas
Que padecem as agruras
Da pandemia,
Prefere contar grana,
Muita grana,
Lucrar com a eficácia
Mortífera do virus,
E alguns bilionários
Brasileiros , ficam mais
Bilionários ainda,
Juntando ao seu farnel
Dourado , bilhões
De dólares amealhados
Em plena pandemia!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de abril de 2021 09:05
- Categoria: sociopolitico
- Visualizações: 28
Comentários2
Intenso e verdadeiro, poeta Jucklin Celestino. Mas que um nó na garganta, um aviso eloquente para os surdos e os abutres que lucram com este vírus. Mas meu poeta, me conforto, pois os abutres também morrem.
Abraços!
Muito bom amigo.
Fiz primeiro cordel denunciando as mortes, com 50 mil. Depois 100 mil. Para 200 foi tão rápido, que já estava quase 300 e agora 400 mil mortes, não conseguir terminar o cordel. Sempre estará morbidamente desatualizado.
Um absurdo, enquanto isso temos Ibope para: Besteira e Banal Bestialidade.
Isso e Brasil.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.