Muitos estão ali, e vão
chegando mais ainda
Na festa macabra
Que que vai rolando...
Chegam mais...muitos mais
Se abuletam, se estreitam,
Se enroscam ,
Na folia fúnebre...
Muitos mais chegam eufóricos,
Se juntam tresloucada
E irresponsavelmente,
Dando vazão à sua sanha
Festiva, no desenfreado
Afã de mais orgia --
Festas... festas...
Mais ainda se juntam,
Não se dando conta
Que estão indo
Para a balada da morte,
Enquanto rir e comemora
O inimigo Invisível, a Covid-19.
O vírus espreita, aguarda
O momento de fazer
Mais vítimas no banquete
De infecção e mortes,
Tendo como seus
Colaboradores e cúmplices
Na balada de horrores:
Descuidados inconsequentes,
Aglomeradores, charlatães
Que indicam remédios
Cientificamente ineficazes ,
Inimigos e sabotadores
Medidas de segurança
Contra o Coronavirus:
Como distanciamento social,
Álcool-gel, uso de máscaras
E mais o que for necessário,
Por amor a vida.
Meu Deus, que contradição
Cruel, atroz e desumana!
Enquanto muitos se infectam,
E alguns não resistem
À infecção e morrem,
Há uma turma do coração
De pedra, cujo deus
É o dinheiro, que ao invés
De contar flores
De benevolência
E compaixão às pessoas
Que padecem as agruras
Da pandemia,
Prefere contar grana,
Muita grana,
Lucrar com a eficácia
Mortífera do virus,
E alguns bilionários
Brasileiros , ficam mais
Bilionários ainda,
Juntando ao seu farnel
Dourado , bilhões
De dólares amealhados
Em plena pandemia!