O véu da noite se precipita sobre mim
E acentua as dores da minha solidão
Se a insônia capitula e vai embora
Adormeço sob a ameaça agonizante de Sucubus
Que me rouba o ar e confunde a minha realidade
Quero a companhia do teu amor
E contigo dividir o meu leito
Arquejar sob a pressão do teu corpo
Em vez de sucumbir, ofegante, sob a presença aterradora dos demônios do sono
E quando a aurora me bater à janela
Desfazendo, sorrateira, o meu mundo onírico
Não vou mais temer acordar sozinho
- Autor: Francisco Sulo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de abril de 2020 08:52
- Categoria: Amor
- Visualizações: 11
Comentários2
Nossa quem conhece o estado, agonizante. Muito bom o poema, capturou e transmitiu essa essência.
Muito bom!
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