O véu da noite se precipita sobre mim
E acentua as dores da minha solidão
Se a insônia capitula e vai embora
Adormeço sob a ameaça agonizante de Sucubus
Que me rouba o ar e confunde a minha realidade
Quero a companhia do teu amor
E contigo dividir o meu leito
Arquejar sob a pressão do teu corpo
Em vez de sucumbir, ofegante, sob a presença aterradora dos demônios do sono
E quando a aurora me bater à janela
Desfazendo, sorrateira, o meu mundo onírico
Não vou mais temer acordar sozinho