ASSÉDIO

Maximiliano Skol

E como fui de sorte em meus assédios!...

Quanta felicidade eu ofertei!...

Assediadas por mim eram remédios

Para as mulheres quantas avancei.

 

Converteram-se amigas; dos seus tédios

Se despojaram livres; se as cantei,

Tinham-se como belas, sem intermédios 

Com flertes amorosos lhes brindei.

 

Mas fui também, confesso, assediado

Por púberes ninfetas avançadas,

E para espanto meu fui bem amado.

 

E as menores de idade têm tachadas 

(Hoje que lhes permeia a censura)

A  hodierna mulher: cavalgadura.

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de abril de 2021 18:16
  • Comentário do autor sobre o poema: H
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 41


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