Antiparalelismo nas margens de tortos rios
Estupenda vias das quais onde eu piso
Regam minha cuia sempre nua no abismo
Sou mestre da rua desprovido de alívio
Os filhos ribosos que pros idosos não ligam
Colhem do chão o grão proibido
DNA a receita do vacilo
A fita é torta mas mesmo assim eu atiro
5' pra 3', do inca ao inglês
Nossos ancestrais ainda moram em vocês
Espiral do talvez, ichi ni japonês
Não é açúcar mas é bruta qu'est que c'est
- Autor: Levy ( Offline)
- Publicado: 6 de abril de 2021 15:57
- Comentário do autor sobre o poema: Aula boa
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 29
Comentários2
Bravo!!
Curti!!
Que bom! Tem mais da onde veio, só olhar no meu perfil.
Abraços!
PARABÉNS, AMIGO POETA, O CONTÍNUO USO DE LINGUAGEM SUBJETIVA RIQUÍSSIMA, COM METÁFORAS SURREAIS E MUSICALIDADE INTELIGENTE SÃO A MARCA DE SUAS POESIAS PRIMOROSAS.
Muito obrigado Maia, fico feliz em saber que ficou boa haha.
Abraços!
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