Quero me unir a ti
De corpo e alma
Até que nos tornemos
Consubstanciais
Como água quero me acomodar
A cada vaga e depressão
Da tua superfície
E me escorrer em cada túnel e concavidade
E romper assim a tua crosta
O teu manto
Até te tocar o núcleo
Até que nada mais impeça
Que sejamos um só
À revelia do que expressa a lei
Da impenetrabilidade dos corpos
- Autor: Francisco Sulo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de abril de 2020 16:28
- Categoria: Amor
- Visualizações: 11
Comentários1
Achei muito bonita a delicadeza para descrever o corpo. Muito bonito.
Obrigado, Pansley
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