Pansley

SELVAGEM

Entre transes e transições

me perdi e achei em mim.

Sua verdade não me apetece,

Mas a minha me favorece.

A cada salto no escuro

eu mergulho em minha persona.

Trancada e exausta a encontro.

Muito foi tirado de mim,

Muito foi tirado de nós.

Querem me tirar a selvageria

logo eu, mulher selvagem

Em essência divína me recordo das que vieram antes de mim

Nossa cor é o vermelho, do fogo nenascemos.

Minha persona é selvagem.

 

  • Autor: Pansley (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de Abril de 2020 16:27
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 28

Comentários2

  • Sonia Rodrih

    Bacana, a selvageria delicada do seu poema!
    Parabéns!

    • Pansley

      Obrigada !!

    • CORASSIS

      Tem horas que temos que sermos selvagens para enfrentar a dor ,a vida louca.
      Parabéns! Pansley.



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.