Verti-me em genuína nostalgia
Ao lembrar-me de nós tal dia
Vagueando, vindo e indo gente
E você sempre tão indulgente
Aspirando o bem a Deus e ao velho mundo
Inspirando bem fundo ao ver o velho imundo
E vindo a você a palma da mão pedinte
Eu vendo você não o julgar pedante
Não tratá-lo mal
Indiferente a ele ser bom ou mau,
Crente ou gentio
Você lhe foi gentil
Assim que o viu
Agachou e ouviu
Aquilo que o homem tinha a dividir
E você parecia se divertir
E você parecia gostar
Dessa maneira seu tempo gastar
Queira, ou não queira
Deu-lhe mais do que ele queria
Foi, de certo, valioso pra ele, sim
E, nem de perto, cogita o quanto foi pra mim
Sem postagem, likes, ou foto
Satisfeita estava apenas com o fato
Mostrou-me que nada me impedia
De ter o mínimo de empatia
Geovany Oliveira
- Autor: Geovany Oliveira ( Offline)
- Publicado: 20 de março de 2021 20:09
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Mari ana, Poesia, Eu Sou iamai
Comentários1
Empatia e sensibilidade sempre juntas!
Somos observados, sempre, para o bem ou para o mal.
Depende da empatia o que vamos introjetar no nosso eu, o que há de mais humano no mundo.
Bravo!!!
Continue Sempre!!!
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