Ninguém “inrola”
num tem “bisá”
põe na sacola
pra “misturá”.
Ninguém “inreda”
pra num “forçá”
então se “imenda”
pra “começá”.
O dia passa
a noite dorme
no peito e na raça
só “nus conforme”.
Se o serviço acaba
e o tempo vence
a prosa é braba
mas, “ninhum” convence.
“Trabaio” num para
num “imbroma, invereda”,
“Tudim nas clara”
e ninguém se arreda.
Nóis é “pé quente”
sai no “tempo e hora”
é gente da gente
ninguém demora.
Aí a história “imbirra”
até “arguém raiá”
chega de guerra:
- Nóisnumbrincadimbruiá!
- Autor: Marcelo Veloso ( Offline)
- Publicado: 17 de março de 2021 11:54
- Comentário do autor sobre o poema: Uma singela homenagem à variação linguística, exteriorizando o despreconceito linguístico sociocultural, dando vazão às gírias, idiossincrasias, jargões e dialetos, no esboçar da linguagem comum, popular e regional.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
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