Místicos Luares

Thiago R

Velha tristeza meu peito embala, 

Ouvindo do passado seus cantares.

A rosa da saudade despetala 

No silêncio desses místicos luares. 

 

Alvoreceste, aurora entristecida,

Como a alma no peito amortalhada,

Vendo a lua pelo céu esmaecida 

No recôndito azul da madrugada. 

 

Lua serena de alvura e de encanto,

Que traz-me nesta vida passageira 

O brilho que iluminaste o meu pranto. 

 

Ai, tão bela estavas e deslumbrante,

Envolta pela névoa derradeira 

A fria palidez do teu semblante. 

 

Thiago Rodrigues 

 

Q

  • Autor: Thiago R (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de março de 2021 10:17
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 26


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.