Uma bruma que me molha
Garoa-me a madrugada
Brisa-se em noite calada
Num olhar que me aurora
Raio de minha luz tangente
Acendo-me o dia ainda menino
Faço-me manhã plangente
Avoco-me a tarde, vespertino
Ocaso, poenta-se o momento
Anoiteço-me, em sombra, descanso da luz
Revivência, reinício do que não tem fim
Estrela-se meu firmamento
Desenha o meu destino, guia que me conduz
Sou noite e dia do tempo, ciclos de mim
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de março de 2021 23:25
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
Comentários1
Você com magia,enluarou minha insone noite, ao ler teu lindo poema, talvez minha alma não se madrugue e deixe o amigo sono se achegar e me ninar !
Que agradável comentário, Maria Dorta!
Fico muito feliz que tenha gostado do escrito.
Grande abraço
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