PÔR NA RODOVIA

Jotta

Incrível né

Os ciclos de merdas a rodar no ventilador

Os cegos e surdos de corações doentes sem valor

São bons em ter olhos e ouvidos mas não ouvem nem veem,

Não a mim.

 

E nem ninguém, ouvem sons sem distinguir sentimentos, veem tons sem enxergar firmamentos.

Firmes estamos em nós mesmos?

 

Tão firmes no equilíbrio do fio da vida,

Malditas cegas calem a boca e peguem seu olho,

Vejam bem onde cortar para que não haja dolo.

 

Que merda voltei a poetizar o caos,

E porra sou bom em ser mau,

Mau a mim principalmente,

A cruz que carrego no peito,

e arde em brasa do inferno que Dante esqueceu...

A linha tênue da comédia e a tragédia.

 

Por isso dou risadas a fio de arrepiar a pele.

E causar medo...

Ou fico no silêncio a olhar o que olho nenhum vê,

O por do sol e seu brilho fulgaz.

Dai-nos esperança

  • Autor: Jotta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de março de 2021 18:44
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 35


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.