Incrível né
Os ciclos de merdas a rodar no ventilador
Os cegos e surdos de corações doentes sem valor
São bons em ter olhos e ouvidos mas não ouvem nem veem,
Não a mim.
E nem ninguém, ouvem sons sem distinguir sentimentos, veem tons sem enxergar firmamentos.
Firmes estamos em nós mesmos?
Tão firmes no equilíbrio do fio da vida,
Malditas cegas calem a boca e peguem seu olho,
Vejam bem onde cortar para que não haja dolo.
Que merda voltei a poetizar o caos,
E porra sou bom em ser mau,
Mau a mim principalmente,
A cruz que carrego no peito,
e arde em brasa do inferno que Dante esqueceu...
A linha tênue da comédia e a tragédia.
Por isso dou risadas a fio de arrepiar a pele.
E causar medo...
Ou fico no silêncio a olhar o que olho nenhum vê,
O por do sol e seu brilho fulgaz.
Dai-nos esperança