Na madrugada eu vivo sem tormento;
Noitada fria que tal calor pulsa em aguardente.
Encima da bebida eu jogo o pensamento,
E me torno outr'homem baseado noutra mente.
De álcool não vivo apenas, bebo também sabedoria...
Que escolas não me ensinaram a ter;
Das vozes alheias sinto que algo anestesia,
E acabo por assim no bar beber...
- Autor: Matheus S. Candia (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de março de 2021 16:49
- Comentário do autor sobre o poema: Pinga.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
Comentários1
Pode até anestesias um pouco a dor interior,mas o álcool nunca foi nem será um remédio para a alma curar,ele acaba por correar o corpo e a mente brevemente não produzirá nada a não ser remorso e doença. As chagas da alma devem ser curadas com algo mais inteligente,aproveite a tormenta e crie poesias.
Concordo que nenhuma forma abusiva de droga possa trazer contento para vida própria ou de outrem. Foi apenas uma leitura de vida boemia, bares, noitadas e divertimento. Quem deve controlar a mente é você, não a bebida. Abraços!
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