Embriagado

Matheus S. Candia

Na madrugada eu vivo sem tormento;

Noitada fria que tal calor pulsa em aguardente.

Encima da bebida eu jogo o pensamento,

E me torno outr'homem baseado noutra mente.

De álcool não vivo apenas, bebo também sabedoria...

Que escolas não me ensinaram a ter;

Das vozes alheias sinto que algo anestesia,

E acabo por assim no bar beber...

  • Autor: Matheus S. Candia (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de março de 2021 16:49
  • Comentário do autor sobre o poema: Pinga.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 20
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Pode até anestesias um pouco a dor interior,mas o álcool nunca foi nem será um remédio para a alma curar,ele acaba por correar o corpo e a mente brevemente não produzirá nada a não ser remorso e doença. As chagas da alma devem ser curadas com algo mais inteligente,aproveite a tormenta e crie poesias.

    • Matheus S. Candia

      Concordo que nenhuma forma abusiva de droga possa trazer contento para vida própria ou de outrem. Foi apenas uma leitura de vida boemia, bares, noitadas e divertimento. Quem deve controlar a mente é você, não a bebida. Abraços!



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