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Matheus S. Candia

Embriagado

Na madrugada eu vivo sem tormento;

Noitada fria que tal calor pulsa em aguardente.

Encima da bebida eu jogo o pensamento,

E me torno outr\'homem baseado noutra mente.

De álcool não vivo apenas, bebo também sabedoria...

Que escolas não me ensinaram a ter;

Das vozes alheias sinto que algo anestesia,

E acabo por assim no bar beber...