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Tentam se curar das feridas
Marcadas pelas ferruadas, que não são picadas de abelhas
Mas Pronunciadas por palavras malditas
Que sangram a alma
E a impulsionam a lutar pelo ar que respiram
E muitas em silêncio gritam de dor
No meio dos intémperes da vida
Elas choram e seu único alento está dentro delas mesmas
Mergulham nas emoções e as lágrimas vão escorrendo para bem longe do seu rosto
São seus filhos(as)que fazem seus lábios darem gargalhadas
E por eles(as) dão a luz
E são luzes em sinal do amor incondicional
Uma força sem igual que batalha diariamente pelo pão sagrado
Para alimentar sua criação
Acolhem em seu colo quando necessita
Pressente quando estão em perigo
Em muitos momentos precisam ser rígidas
Pois reconhecem que o não também é uma forma de educação
E seguem o trajeto carregando no destino
Uma bagagem de incertezas que apertam o peito
No olhar delas esperança, sempre em sinal de agradecimento
No coração alegria por vê seu filho ou filha sorrindo.
Autora: Gisele Cunha
- Autor: Ninasorriso (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de março de 2021 20:27
- Comentário do autor sobre o poema: Está poesia retrata de alguma forma vários momentos que as mulheres passam em sua vida cotiana. Que cada uma delas possam ser fortes suficientes para lutar pelos seus objetivos. Pois todos os dias elas vencem a si mesma.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários1
Gratidão Maiza Chagas pelas suas palavras de desabavo e ao mesmo tempo muito profunda. Conseguiu fazer uma analize reflexiva de forma atenta a cada detalhe neste momento em que no mundo falta oxigênio para sobrevivermos. Em que estamos sim no meio de inúmeras incertezas e neste momento de medo nossa fé nós ajuda a buscar resiliência e vamos pensar que como filhos e filhas do pai maior venceremos essa luta mesmo perdendo algumas batalhas. Sua fala muito me alegra pois fez um apanhado maravilhoso daquilo que eu quis dizer. Um forte abraço virtual mas com muito afeto a luz está fosca mas vai se acender por completo em nome de Deus.
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