Tentam se curar das feridas
Marcadas pelas ferruadas, que não são picadas de abelhas
Mas Pronunciadas por palavras malditas
Que sangram a alma
E a impulsionam a lutar pelo ar que respiram
E muitas em silêncio gritam de dor
No meio dos intémperes da vida
Elas choram e seu único alento está dentro delas mesmas
Mergulham nas emoções e as lágrimas vão escorrendo para bem longe do seu rosto
São seus filhos(as)que fazem seus lábios darem gargalhadas
E por eles(as) dão a luz
E são luzes em sinal do amor incondicional
Uma força sem igual que batalha diariamente pelo pão sagrado
Para alimentar sua criação
Acolhem em seu colo quando necessita
Pressente quando estão em perigo
Em muitos momentos precisam ser rígidas
Pois reconhecem que o não também é uma forma de educação
E seguem o trajeto carregando no destino
Uma bagagem de incertezas que apertam o peito
No olhar delas esperança, sempre em sinal de agradecimento
No coração alegria por vê seu filho ou filha sorrindo.
Autora: Gisele Cunha