Carlos Lucena

FLOR INVISÍVEL

FLOR INVISÍVEL

Não quero essa flor
Invisível
Nem quero essa dor
Irresistível.
Não quero o olho
Desse olhar frio, profundo
Nem quero a lágrima
Da pupila destruída
Nem o grito da garganta
De sussurro moribundo.
Não quero essa flor
Nem seu perfume desastroso
Que tira do resplendor o lume
Rosa fria, gélida e sem cor
Pétalas pálidas
Pólen venenoso
Que embebido o peito
Reveste-se de dor!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de Março de 2021 00:41
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 14

Comentários3

  • Helio Valim

    Olá, Carlos Lucena. Poema intenso, talvez, um pouco soturno, mas que trata com extrema determinação tema tão polêmico, a resistência à "rosa fria, gélida e sem cor", com todo o simbolismo que esse verso carrega. Um abraço.

  • Ernane Bernardo

    Belo poema poeta Carlos Lucena, intenso e profundo.
    "...Não quero essa flor
    Nem seu perfume desastroso
    Que tira do resplendor o lume
    Rosa fria, gélida e sem cor
    Pétalas pálidas
    Pólen venenoso
    Que embebido o peito
    Reveste-se de dor!"

    Ótima semana cheia de inspirações pra todos nós.

  • Carlos Lucena

    Obrigado Hélio e Ernane pela leitura.
    Abraços poéticos!



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