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Quando olhei para cima e vi,
Aquilo que parece inalcançável,
Foi então que percebi,
O quão estava vulnerável.
Numa noite fria e de céu limpo,
Perco a conta às estrelas,
Tantos deuses do Olimpo,
Num quadro de aguarelas.
Num paralelo Universo,
É como viver faz de conta,
É como um caminho controverso,
Em que a natureza se confronta.
Astros se mantém bem distante,
Porém da Terra parecem unidos,
Num bailado constante,
Mostrando passados fugidos.
Às estrelas peço que me conduzam,
Neste caminho tortuoso,
Espero que a mim me seduzam,
A navegar neste mundo aquoso.
A grandeza das estrelas,
Ou o mistério das luas,
Contrasta com os planetas,
Deixa suas vulnerabilidades nuas.
Astros à mercê do Sol,
Vivem no sistema solar,
Mas nenhum está só,
Nem é apenas vulgar.
De todos os sistemas,
O solar é o nosso lar,
Por ele passam todos os dilemas,
Onde é impossível não amar.
É aqui nesse fantástico mundo,
Com esse mágico céu,
Que vivo o amor profundo,
E desvendo teu rosto retirando o véu.
- Autor: F. Pires (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de março de 2021 08:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários3
Lindo e inspirado poema, com um bom versejar e rimas.Chapeu!
Muito obrigado. Tem vezes que a inspiração está presente, outras mostra-se ausente.
Parabéns! Um poema muito lindo. Divaga por entre os astros com muita habilidade. Faz jus a terra de Camões e Pessoa.
Abraços ao poeta, Filipe Miguel Baptista Pires.
Muito obrigado Sr. Shmuel!
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