E desvendo teu rosto.

Filipe Miguel Baptista Pires


Aviso de ausência de Filipe Miguel Baptista Pires
NO

Quando olhei para cima e vi,

Aquilo que parece inalcançável,

Foi então que percebi,

O quão estava vulnerável.

 

Numa noite fria e de céu limpo,

Perco a conta às estrelas,

Tantos deuses do Olimpo,

Num quadro de aguarelas.

 

Num paralelo Universo,

É como viver faz de conta,

É como um caminho controverso,

Em que a natureza se confronta.

 

Astros se mantém bem distante,

Porém da Terra parecem unidos,

Num bailado constante,

Mostrando passados fugidos.

 

Às estrelas peço que me conduzam,

Neste caminho tortuoso,

Espero que a mim me seduzam,

A navegar neste mundo aquoso.

 

A grandeza das estrelas,

Ou o mistério das luas,

Contrasta com os planetas,

Deixa suas vulnerabilidades nuas.

 

Astros à mercê do Sol,

Vivem no sistema solar,

 Mas nenhum está só,

Nem é apenas vulgar.

 

De todos os sistemas,

O solar é o nosso lar,

Por ele passam todos os dilemas,

Onde é impossível não amar.

 

É aqui nesse fantástico mundo,

Com esse mágico céu,

Que vivo o amor profundo,

E desvendo teu rosto retirando o véu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: F. Pires (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de março de 2021 08:39
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 24
Comentários +

Comentários3

  • Maria dorta

    Lindo e inspirado poema, com um bom versejar e rimas.Chapeu!

  • Filipe Miguel Baptista Pires

    Muito obrigado. Tem vezes que a inspiração está presente, outras mostra-se ausente.

  • Shmuel

    Parabéns! Um poema muito lindo. Divaga por entre os astros com muita habilidade. Faz jus a terra de Camões e Pessoa.

    Abraços ao poeta, Filipe Miguel Baptista Pires.



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