Quando olhei para cima e vi,
Aquilo que parece inalcançável,
Foi então que percebi,
O quão estava vulnerável.
Numa noite fria e de céu limpo,
Perco a conta às estrelas,
Tantos deuses do Olimpo,
Num quadro de aguarelas.
Num paralelo Universo,
É como viver faz de conta,
É como um caminho controverso,
Em que a natureza se confronta.
Astros se mantém bem distante,
Porém da Terra parecem unidos,
Num bailado constante,
Mostrando passados fugidos.
Às estrelas peço que me conduzam,
Neste caminho tortuoso,
Espero que a mim me seduzam,
A navegar neste mundo aquoso.
A grandeza das estrelas,
Ou o mistério das luas,
Contrasta com os planetas,
Deixa suas vulnerabilidades nuas.
Astros à mercê do Sol,
Vivem no sistema solar,
Mas nenhum está só,
Nem é apenas vulgar.
De todos os sistemas,
O solar é o nosso lar,
Por ele passam todos os dilemas,
Onde é impossível não amar.
É aqui nesse fantástico mundo,
Com esse mágico céu,
Que vivo o amor profundo,
E desvendo teu rosto retirando o véu.