... Mais uma vez
Sózinha
Eu e a solidão
Sob a luz
Do Luar
Na imensidão
Daquele mar...
Esperei por ti
Sabendo que
Não vinhas,
Só me quis
Enganar !...
As ondas vieram
O meu corpo
Banhar,
Não tinha
Nada a perder
E, nem a ganhar !!!
Deixei o mar
Me levar...
Não havia
os
Teus braços,
Para neles
Me aconchegar...
Mas o mar não
Me quis
E,
Para a terra
Me devolveu !
Despida de
Sensatez
Deixei-me cair
Outra vez,
Num fôlego cansado,
Envolta num passado
Destroçado,
Num presente
Rejeitado,
Então o último
Suspiro foi dado !...
O corpo
Inanimado
Há vida voltou,
Por outros braços
Aninhado...
E , um outro
Amor começou
Numa,
Nova vida
Lado a lado...
Autor- Helena Rodrigues
-
Autor:
Helena (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 4 de Março de 2021 18:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
Offline)
Comentários3
Mas bah... Gostei, barbaridade. Parabéns, Poetisa.
És resiliente. Amor assemelha-se a concursos. Devemos tentar até dar certo. Parabéns. Baita abraço, Helena.
Muito obrigado meu amigo poeta,
Como lhe disse...
Somos soldados para todas as batalhas
Fico grata que tenha gostado,
Estou ainda \" reconhecendo este terreno da escrita \"
Por muitos e muitos anos, riscada, jogada fora , amordaçada...
Mas No Tempo De Deus , tudo é revelado
Baita Abraço
PS. O protagonista do amor continua o mesmo há já 40 anos...
Mas com uma diferença,
eu abri a porta da gaiola ... Entendeu ???
Sim, Helena. Ad argumentandum, Cristo disse: o que tendes que fazer, faze-o depressa. Então Judas ...
Mas nem todas decisões tomadas com rapidez são desastradas. Vejo que demorastes agir neste contesto mas antes tarde do que nunca. Adelante e buena suerte tchê.
Um quebra costelas pra ti. Deus pra nós, poetisa.
2 comentários mais
Mais um belo poema, o amor é um deleite, mas sozinho é melhor que mal acompanhado. Adorei poetisa Helena Rodrigues, abraços.
Muito obrigado amigo Ernane
Fico feliz que tenha gostado,
Imensamente grata
Abraço
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