Essa rua, saudade em cada neurônio, me conduz
A rota zero, da minha finita paz e candura
Veneno sentimento que contamina o rio e introduz
Estes grilhões,que envenena, infinita tortura
Cada palmo da minha infância,ainda tenho sede
Minha arena e paraíso infantil do bem, Vila Madalena
Da arena saí em corpo adulto,tristeza que não procede
Porque ,o insensato tempo não percebe, alegria pequena
Tomava banho correndo a rua, não usava capa de proteção
Ilesos de toda moléstia, tempo ruim não nos invadia
A arena da paz, brincadeiras imortais, hoje em ilusão
A rua da minha infância e amigos, podiam sempre voltar
A eternidade de como era esta fortificada arena
Belas brincadeiras, meu brinquedos vivos a me alegrar
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de fevereiro de 2021 12:02
- Comentário do autor sobre o poema: Vila Madalena São Paulo, um bairro boemio e tradicional , onde tive o privilegio de nascer !
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários2
Belas lembranças!
Um poema que transmite saudade e nostalgia.
Abraço, Corassis
Belo poema e boas lembranças, poeta.
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