Que divertido o Esconde-esconde,
Desta longínqua e saudosa infância
Contava até cem de olhos fechados
E se escondiam as outras crianças
A rota de fuga, das mais variadas,
Galhos, buracos, cercas de sebe..
Tocado, se fosse, por derradeiro
Faria a vez da criança do "pegue"
Após a contagem saía à procura
O retorno seria de onde contava
Quem fosse tocado, se perderia
Oque não fosse, então se salvava
Contando até 3 tocando no ponto
Dizendo o nome, por prioridade
Também se valia de frase qualquer
E isto servia de imunidade
Corre a menina, corre o menino
Se esconde aqui, se esconde acolá
Esperto os que, seguindo instintos
Se refugiavam no mesmo lugar
Assim me criei nas brincadeiras
Hoje revivo as doces lembranças
Amigos crescidos, distanciado,
Do amorzinho da minha infância
Ficar no "pegue" e tocar em você
De forma suave e mero cuidado
Tu adorava também se esconder
Correndo comigo pro mesmo lado
Esconde-esconde, parece ironia,
É brincadeira das mais salutares
No corre-corre de meus tristes dias
Estás escondida dos meus olhares
- Autor: Elfrans Silva (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de fevereiro de 2021 14:29
- Categoria: Infantil
- Visualizações: 39
Comentários3
Que delicada poesia! Eu apenas assistia, mas adorava ver a correria. Parabéns!
Que legal essa fase hein?
Hoje em muitos lugares ainda se preserva essas brincadeiras.
Obrigado Emarilaine. Meu abraço.
Boa tarde. Maringá está uma tarde de muito sol
Muito bonito, Elfrans!
Que saudade deu aqui da minha meninice, era exatamente a descrição do seu poema.
Da sua leitura, revivemos juntos as doces lembranças...
Abraço, meu amigo
Caro amigo poeta Hébron, de saudade em saudade vamos vivendo a vida. Não lembrar isso ê morrer mais cedo ainda.
Se você tbm lembrou é porque foi uma criança feliz, de fato. Abraços, meu querido.
Bom sábado
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