@sorriseteria - Por: Bruno Garcia Santana

MENINO QUE CORRE

Vai lá menino, 

corre no meio da roça, 

sinta o aroma da terra, 

as folhas do milharal,

cortando de sua pele, 

mas você nem se quer as repelem, 

pois a emoção de correr, 

é maior que simples arranhões, 

encontrar uma "clareira", 

onde possa se esconder do mundo,

um espaço em meio a plantação, 

deita menino, nesse chão, 

olhe para as nuvens, 

veja as maritacas passando, 

felizes também por estarem alí,

foge menino, desse mundo, 

cheio de medos, 

aproveita este momento, 

pois logo tudo passa, 

e quando menos esperar, 

estará a se ocupar, 

com tantas outras coisas, 

que não terá mais tempo de brincar, 

mas quando o Sol se por,

verá que ainda é o mesmo menino, 

e abrindo seu sorriso, 

poderá novamente sonhar. 

Comentários2

  • Shmuel

    Realmente amigo poeta, essa fase passa tão rápida. Sensível poema.
    Abraços,

  • Hébron

    Muito bom, poeta!
    Fez-me lembrar da infância com esses mesmos arranhões de corrida no mato.
    Parabéns!
    Abraço



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