Beijo sua boca umedecida,
Minha língua ferindo seus dentes,
Invado sua barreira, insistente,
E resgato sua língua escondida,
Num jogo de morte e vida,
Uma luta indecente;
Desço e beijo o seu pescoço,
Você suspira sem fadiga e sem esforço,
Vira os olhos e diz meu nome,
A timidez se apaga e some,
Agora é pura cupidez,
É sim e não, talvez;
Seus seios empinados,
Duas cabeças femininas,
Olham para mim e para cima,
Olhares arrepiados,
Parecem estar com frio,
Ou será só o arrepio,
Do seu corpo animado?
Deixam minha ânsia empunhada,
Determinada, agora em plena guarda,
Um soldado apressado,
Querendo se abrigar numa trincheira,
E ali passar uma noite inteira,
Justo, aquecido e molhado,
Até soltar o seu fardo,
Numa morte derradeira...
- Autor: Vênus (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de fevereiro de 2021 12:19
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 20
Comentários2
Um poema que entrega com louvor toda arte que se propõe na temática do erotismo, na medida do bom gosto.
Parabéns!
Abraço
Obrigado Hebron!
Falar de intimidade sem vulgarizar. ..
Usto é arte e bom gosto!
Leio sem censura!
Estou tentando escrever um livro de histórias cheias de erotismo porém sem uma palavra sequer de pornografia. Totalmente poetisado porém em prosa. Precisava só de tempo. Obrigado pelos comentários poetisa.
Leia o meu poema intitulado vou ficar...
E se quiser, pode inserir no seu livro, acho que cabe e eu terei prazer em contribuir...
Se encontrar mais algum meu, me diga...
Obrigado Lucita
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.