Imortal

Hoje, 23 de abril, William Shakespeare, estaria completando 456 anos de vida e suas obras continuam vivas, sobreviveram às décadas e aos séculos. Quase meio milênio! Quantos chegaram tão longe? Nascido na Inglaterra, foi considerado o mais influente dramaturgo do mundo, também era ator e poeta. Entre comédias e tragédias, foi ganhando espaço entre a nobreza, pela sofisticação de suas obras. “Sonho de uma noite de verão”, está entre suas mais importantes obras, uma comédia romântica, bastante espirituosa. "Romeu e Julieta" foi a peça mais famosa, difícil existir nos tempos de hoje, quem não ouviu falar dela, umas das obras mais icônicas por retratar a adolescência, o amor e a morte. Se por algum acaso absurdo, alguém ignore tão famosa obra, espera-se que pelo menos conheça o doce que leva seu nome (fatia de queijo fresco com goiabada), uma combinação perfeita, com certeza uma alusão adocicada ao casal shakespeariano mais famoso, imagino que muitos devem ter degustado Romeu e Julieta sem saber. É interessante notar como a obra, quase sempre trágica e cômica de Shakespeare fez tanto sucesso, trazendo-lhe fama e imortalidade. Não tão longevo, quanto sua obra, pois faleceu relativamente jovem, aos 52 anos de idade, as pessoas tanto choravam copiosamente, como riam compulsivamente ao apreciarem suas obras e para quem deseja um pouco de cultura em um mundo tão alheio a ela, além das citadas obras, vale a pena conferir Hamlet, Rei Lear, Mercador de Veneza e Otelo. E parafraseando-o com um dos seus lindos poemas, encerro essa crônica, como uma homenagem ao ilustre e imortal autor: “O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam, mas para os que amam, o tempo é eterno”, então, não percam tempo e boa leitura!

Sônia Rodrih

(In: https://cronicasdesonia.blogspot.com    /23/04/2020)