manuel neves

Antropofobia

Parado, apenas só. Sou eu que o mundo presencio, pensamentos meus esvoaçam, atordoados remoinham na atmosfera vazia.

 

Evito quantidades grandes de alguma coisa,

Por certo, a imunda humanidade intimida.

Domicilio- me infindávelmente no meu córtex temporal, respirar lembranças, são os melhores distúrbios.

 

Há um tempo em que pessoas são retratos e que fácil já é tão solitário dizer que não.

A verdade vagarosamente estatela- se no chão, nas veias o pranto alegre do passado,

lambe a saliva da solidão.

 

Permaneço, até este tempo... um dia... qualquer hora, além do mais... pelo menos, ainda assim... por fim.

 

No ouvido um sonido, uma melodia desigual contempla o distanciamento, muralha da China que memória atravessa momento este imensurável e supra- individual.

  • Autor: manuel neves (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Janeiro de 2021 23:04
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11


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