Era uma vez
Muito antigamente
Quando os aniversários
Marcavam calendários
Antecipadamente
E quando o tempo voava pra frente
Lento e lentamente
Mesmo sendo empurrado
Por um menino apressado
E impaciente
Não imaginava que o tempo passava
Em incontáveis formulários
Muito mais que aniversários
Contando os dias em saldos diários
E em extratos de conta corrente
Era uma vez, ainda esse mês
Quando os aniversários
Já lhes são desnecessários
Um tempo em que o tempo
Nunca se atrasa, e é pirracento
Onde os anos já nao são mais inocentes
Grilhões em vagas cativas
Ponteiros urgentes, irreversivelmente
Batimentos monótonos
Em contagem regressiva...
- Autor: Vênus (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de janeiro de 2021 15:33
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 13
Comentários2
Nossa! Muito bonito que gostei demais do ritimo desta poesia.
Parabéns!
Obrigado poeta
Ele está falando de como nossa sociedade por causa supérflua que hoje levam...deixaram de valorizar pessoas e datas importantes ...tudo tem perdido calor ...parabens meu caro poeta por transcrever essa realidade .
Obrigado
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