Na boca um sabor insulso,
Por quanto tempo se sentira assim, não sabe... Tateia a procura de si, encontra um vulto desconhecido diante do espelho...
Arremessou ao longe os sonhos, intermitentes, cegavam a alma. Exposta nua assim, observa lentamente, e a realidade aí refletida é triste de se ver... Desaba a exaurir, compadecida a pena de si… 
Por quanto tempo permanecera ali, minutos, horas, séculos... 
A consciência...
Um despertar diferente e a lucidez!
Sente-se renovada, tristeza enterrada,
Penas arrancadas... Sangrara...
Do alto penhasco vislumbrara a vida ali escondida, 
Uma espera infinita...
Finalmente, novas asas,
Liberdade,
Voar outra vez...
Novos ares, nova terra,
Felicidade...
Ema M.
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                        Autor:    
     
	Ema Machado (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 27 de janeiro de 2021 18:40
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6

 Offline)
 Offline) 
                      
			
Comentários2
Poema eivado de emoções ainda a descobrir e muitas descobertas deixando portas abertas ao porvir. Chapéu!
A águia é um pássaro que admiro muito, pela inteligência, força, reflexo, e renovação. Belo poema, Ema Machado, boa noite
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