Encontro- te amanhã, uma flor como as outras, que respira ar.
Flores várias espalhadas, umas belíssimas, outras maltratadas. Agora o homem que pedia esmola, vive enclausurado em pensamentos desequilibrados, asfixiado no corredor dos acorrentados num mundo quadrado.
São meramente cem anos.
Ventos chamamos, no fresco da colina, sacerdotes do xamanismo noutro tempo seriam criticados,
Mar tão perto que as ondas da vida
Um breve sonido,
Marcas de pegadas na areia,
O fechar do livro.
Estou exausto, deixa- me só.
Quero abrir as pálpebras não mais inchadas com olhos de ver e sentir.
Quero que tudo esteja a um passo daqui.
Quero partir.
- Autor: manuel neves ( Offline)
- Publicado: 25 de janeiro de 2021 23:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.