-Lua-

Maldita cigarra poeta

Escutei a cigarra cantando

Um romance entre a noite e a lua
em que a noite que não era de Bohemia
Se pegava a admirar a lua e a
paquera-la todos os dias.

A Lua inocente encantou-se com o flerte

e passou a aparecer maior e maior a cada dia
Conforme a lua crescia, o romance

era mais e mais magia

mas infelizmente nem só de crescente vive a lua

e quando naturalmente ela começou a minguar .

A lua a noite parou de admirar.

Quanto menor a lua ficava,  menos a noite se interessava

até que um dia a noite gritou
e com ódio a abandonou e a
Lua que nada compreendia,

se culpou por diminuir conforme passavam os dias.

Eu que  escutava a cigarra cantar ,

mal notei que ela não estava mais lá
e em seu lugar, somente a casca

Seca e vazia
Daquela cigarra poeta
Que me fez acreditar que o
Romance entre a noite e a lua
Para a eternidade se estenderia
Maldita cigarra poeta
E sua casca vazia

 

-Lua-

  • Autor: -Lua- (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de Abril de 2020 22:08
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 22

Comentários4



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.